» » Rádio segue isolado na liderança de consumo entre as mídias de áudio que contam com anúncios, diz Share of Ear

O rádio AM/FM dos Estados Unidos segue líder isolado em consumo de áudio que conta com anúncios. Ou seja, entre todos os formatos de mídia desse tipo que carregam alguma publicidade, o rádio é a plataforma mais utilizada pelo público em geral. Esse quadro, comum para o meio, vem se mantendo mesmo com o avanço em consumo de outras plataformas de áudio. E, mesmo para públicos mais jovens, que são mais dispostos a consumir formatos digitais/conectados, o rádio também lidera em consumo entre todas as mídias de áudio com publicidade. As descobertas são da nova edição do Share of Ear, da Edison Research, referente a 2022.

Para o público geral, o rádio AM/FM corresponde por 59% do consumo de áudio que possui algum tipo de publicidade, contra 15% do YouTube, 12% de podcasts, 11% para streaming de áudio e 3% para outros formatos. Aqui vale a menção de que a indústria de rádio norte-americana também participa da fatia do streaming, já que oferecem plataformas digitais desse tipo através de serviços de podcasts e streaming de música.

Agora a surpresa, pelo menos para quem não acompanha o rádio de perto, está para a geração entre 13 e 24 anos. Segundo a Edison Research, esse público é muito adepto ao consumo de áudio digital através de seus smartphones, tanto que as participações de formatos como podcasts, YouTube e serviços de streaming ganham destaque. Mas a liderança entre todos os formatos de áudio segue com o rádio, com 33% do total. YouTube já tem 31%, 20% para os serviços de streaming e podcasts aparecem com 15% para esse público mais jovem.

Também é destaque o tamanho do consumo do rádio para outras faixas etárias: norte-americanos de 25 a 54 anos gastam mais da metade de seu tempo diário de áudio com publicidade (55%) com rádio AM/FM (incluindo dial terrestre e streamings), e o público de 55 anos ou mais gastam a esmagadora maioria de seu tempo de áudio suportado por anúncios (78%) com rádio AM/FM (incluindo offline e online, ou seja, streaming das emissoras).

Nos últimos anos, analistas do setor alertam que, toda vez que aparece um recorte sobre o tamanho do rádio no universo de áudio que conta com anúncios, é importante observar a percepção dos compradores de mídia sobre como eles enxergam esse mercado. E esses profissionais continuam superestimando as plataformas digitais de streaming, seja sobre o consumo de áudio, como também o tamanho delas na audiência e no volume de conteúdo que carregam anúncios.

Vale ressaltar que "áudio suportado por anúncios" é algo fundamental para qualquer estratégia publicitária que envolva o áudio e é importante que o mercado entenda o tamanho do rádio nesse quesito.







Infográfico que mostra a divisão de consumo entre as plataformas de áudio com publicidade / Edison Research - Share of Ear - dados de 2022

Postado por César Oliveira

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