Nós, radialistas, sabemos melhor do que ninguém: o rádio não é apenas um veículo, é um elo. Um elo que resiste ao tempo, às mudanças tecnológicas e às novas formas de comunicação.
Quantas vezes ouvimos que o rádio iria acabar? Vieram a TV, a internet, as redes sociais… e ainda assim seguimos firmes, porque o rádio é presença. Está no ar quando tudo falha, é companhia na solidão, é a voz que acolhe, informa e diverte.
A força do rádio não está apenas na transmissão, mas em quem dá vida a ela: nós, locutores, comunicadores, operadores, sonoplastas, programadores, produtores. Somos nós que seguramos o microfone, que emprestamos a voz para emocionar, que mantemos a magia de falar com milhares e, ao mesmo tempo, com cada um.
O rádio é eterno porque é humano. E enquanto houver alguém disposto a ouvir, sempre haverá alguém louco para falar. E esse compromisso é compartilhado por todos que fazem o rádio acontecer, dentro e fora do ar.