» » » » » » Cléber Machado descobriu morte do pai enquanto ouvia rádio na infância




Um dos nomes mais conhecidos da TV brasileira, Cléber Machado foi o homenageado da vez no Arquivo Pessoal do Faustão Na Band. No programa desta terça-feira (02), o jornalista esportivo foi surpreendido por homenagens de amigos e familiares e emocionou o auditório ao relembrar a maneira como descobriu que sei pai, Clodoaldo José, estava morto.

Cleiton Machado, o irmão de Cléber, foi um dos participantes do Arquivo Pessoal. Ele contou que, durante a infância, ele passava horas ouvindo rádio com o irmão, até que um desses momentos impactou para sempre a vida da dupla. “A gente estava ouvindo de manhã, em um sábado, à Rádio Bandeirantes e eles entraram para dar uma notícia e deram o falecimento do meu pai”, lembrou.

"O Cléber imediatamente começou a chorar e eu fui no embalo, mas não entendendo muito o que estava acontecendo, né? Eu fiquei contagiado pelo sentimento dele porque eu não entendi muito o que estava sendo falado…"

Cléber Machado concordou com o irmão e disse que aquela transmissão de rádio ficou marcada em sua memória para sempre. “Meu pai estava doente, fazendo tratamento, eu tinha nove e ele sete anos quando a gente estava esperando para ouvir às atualidades esportivas da Rádio Bandeirantes, no noticiário esportivo, aí eles entraram para dar uma nota de falecimento: ‘A Rádio Bandeirantes informa que perdeu o seu diretor artístico, Clodoaldo José de Machado’ e eu falei 'Pô, isso é o meu pai'”, contou.

O jornalista lamentou que, por perder o pai muito jovem, não chegou a conhecer profundamente quem foi Clodoaldo José de Machado. Ele destacou que, justamente por isso, despertou o interesse em trocar experiências com antigos colegas de trabalho do pai.

"Quando você perde o pai muito cedo, você acaba não conhecendo direito, né? A vida profissional dele, eu fui perguntar para os colegas dele quando eu os encontrava e isso acabou unindo a gente, fortalecendo a gente."

Cleiton Machado destacou que a perda do pai marcou o fim da formação tradicional da família e fez com que a mãe precisasse assumir toda a responsabilidade da criação dos meninos para si. “Foi o momento em que a gente perdeu aquele negócio de família com pai, mãe e dois filhos, né? Nessa época, minha mãe ficou muito mais próxima da gente do que era… Ela era aquela mãe que pegava e levava na escola, era a mãe que cuidava, levava para ver jogo de futebol, cinema, essas coisas todas. Minha mãe passou a fazer o papel de pai também”, disse. “Minha mãe foi espetacular mesmo”, completou Cléber.



FONTE: BAND.COM.BR

Postado por César Oliveira

O portal da galera do rádio
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