» » Final da Copa de 1958 é exibida em museu de SP com mescla de rádio e TV


Imagine-se de frente à TV: após campanhas invictas, Suécia e Brasil entram em campo para disputar a final da Copa do Mundo de 1958. 

O selecionado europeu começa melhor. Com elegante troca de passes pelo meio, chega duas vezes com perigo no gol brasileiro logo no início. 

É uma potência o esquete de nomes como Agne Simonsson, disposto em um 4-3-3. 

No terceiro avanço, a defesa brasileira cede: Simonsson recebe na direita e toca para Nils Liedholm. Ele domina na meia-lua, finta dois brasileiros e bate cruzado. Gol da Suécia. 

O Brasil tinha um 4-2-4, com Didi e Zito à frente dos zagueiros, Pelé e Vavá no ataque e Zagallo e Garrincha nas pontas. 

Na defesa, Nilton Santos, Bellini, Orlando e Djalma Santos. No gol, o canhoto Gilmar. 

As TVs ainda não têm replay, então, após o gol sueco, vemos Didi caminhar com a bola nos braços do fundo das redes do Brasil até o meio de campo.

Pode-se notar gestos firmes de incentivo e semblantes tensos --a derrota em casa para o Uruguai tinha só oito anos. O time se abalaria com o gol? 

Dá vontade de contar a partida inteira, e por muito tempo a crônica foi a melhor opção, pois não havia registro integral com imagens e sons. 

Mas nesta sexta (29), nos 60 anos da conquista, o Museu do Futebol, em São Paulo, transmite a histórica partida. 

O filme não é novidade: trata-se de um restauro de 2008 do engenheiro Carlos Augusto Marconi. Ele conjugou imagens de TVs da Inglaterra e da Suécia e sons ao vivo das rádios Nacional e Bandeirantes. 

Usou trechos em cores que, em meio ao preto e branco, ampliam a mágica daquela seleção que jogou de azul em Solna, vizinha de Estocolmo, a capital sueca. Tivemos Maracanaço e 7 a 1, mas o primeiro título foi contra donos da casa. 

A entrada custa R$ 12 --é o preço do ingresso para ver a mostra "A Primeira Estrela: o Brasil na Copa de 1958". 

O jogo será projetado em um telão, e deve superar em emoção as cópias no YouTube --vale gritar gol que já foi. 

Falando nele: Vavá dá a saída, Didi lança e Garrincha chuta na rede, por fora. Pressão. 

Aos oito minutos, Garrincha recebe de novo na ponta, dá finta (absolutamente atual) rumo à linha de fundo e assiste Vavá na pequena área: 1 a 1. 

O resto é história, e vale a pena conhecê-la 
Quando:  Sex. (29): 12h, 14h e 16h. R$ 12. Livre.
Onde: Museu do Futebol - pça. Charles Miller, s/n, São Paulo 
Preço:  R$ 12 
Classificação: Livre 

FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO

Postado por César Oliveira

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